Chamamos de HTTP o código de resposta do servidor para informar, seja ao Google, ao navegador ou aos rastreadores em geral, o verdadeiro status de uma página. Ele afirma se a página existe ou se está sendo redirecionada para outro endereço. Mas você sabia que ele impacta no SEO e pode mudar seus resultados de busca?

Para entender melhor o assunto, continue a leitura deste artigo!

Status HTTP: o que implicam para SEO?

O código HTTP de retorno do servidor consiste no status de resposta enviado pelo servidor quando recebe uma solicitação. É importante não confundi-lo com o protocolo de acesso às páginas que encontramos em um site, como “http:\\”, “https:\\”.

 O primeiro é utilizado, por exemplo, o seu navegador solicita uma página de qualquer site disponível na internet e o servidor responsável pelo site em questão emite um código de resposta para dizer ao navegador se aquela página existe ou não.

Já o segundo é responsável por adicionar uma camada de proteção aos dados transmitidos entre seu computador e o servidor.

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HTTP: 20x, 30x, 40x, 50x

Esse processo acontece com os rastreadores, como o Googlebot, que solicita uma página do seu site e o servidor informa um código. Este, por sua vez, relata para o Google se aquela página existe, se foi redirecionada ou qualquer outro status.

Entre os principais grupos estão as famílias 200, 300, 400 e 500. Esses códigos também podem ser representados como 20x, 30x, 40x e 50x, onde x equivale a algum caractere ou número complementar. Saiba mais sobre eles:

Status 20x: 200 OK

O código 200, ou família de resultados 20x, é o responsável por informar o sucesso do processo. Após a solicitação por parte de um servidor, o status 20x identifica que determinada página existe, que o endereço rastreável está disponível e online, devolvendo a informação para o navegador ou para o rastreador.

Em outras palavras, o código da família 200 reflete um cenário perfeito em termos de SEO.

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Status 30x: 301, 302, 307

A família 300 ou 30x é uma das mais famosas, e os códigos 301 e 302 significam que uma página está sendo redirecionada e esta técnica pode ser utilizada em várias situações:

  • informar aos visitantes e à Pesquisa Google que sua página está em um novo domínio, oferecendo uma transição direta;
  • quando um site pode ser acessado por URLs distintas, sendo que uma delas deve ser escolhida como canônica e as demais precisam ser redirecionadas;
  • para unificação de dois sites, de modo a garantir o correto direcionamento de URLs desatualizadas para as páginas corretas;
  • quando uma página é removida e é preciso levar os usuários para a nova.

O código 307 também é bastante conhecido e significa um redirecionamento temporário, enquanto o 301 indica que o endereço foi redirecionado permanentemente. Nesses casos, o navegador ou rastreador solicita uma página do seu servidor e reconhece que aquela URL está sendo redirecionada para outro endereço.

Qual é a diferença entre usar o redirecionamento permanente e o temporário?

A resposta para esta pergunta é simples. O redirecionamento de fato permanente requer a troca de uma URL e o retorno correto do 301 para que o Google saiba que o novo caminho para o endereço desejado é aquele determinado.

Ao utilizar o código 302, o Google não fará a troca da URL indexada e não transferirá a relevância de uma URL para outra, já que ele vai ficar esperando o retorno da página ao normal.

Se você fez uma ação especial e resolveu direcionar a página inicial do site para a página de promoção por uma semana, nesse tempo é preciso inserir o código 302 para que o Google mantenha seus esforços para considerar sua página inicial sem alterações. Após o término da promoção, é indicado retornar à configuração anterior.

Ao deixar um código 302 por muito tempo, o Google entende que essa troca, embora identificada como temporária, deve ser tratada como uma mudança permanente.

Status 40x: 404, 403, 410

O mais famoso dos status 400 ou 40x é o 404, que caracteriza uma página de erro. Ele é utilizado quando o visitante tenta acessar uma URL que não foi encontrada pelo servidor, informando ao navegador ou rastreador que tal página não foi encontrada, que não existe.

O 403 indica uma página com acesso proibido, que pode requerer autorização ou a realização de login. O 410 remete a uma página perdida ou desaparecida e, por isso, não pode ser acessada.

Retornando ao 404, o mais tradicional, é muito comum que os modelos de site redirecionem as URLs com erro 404 para a página inicial ou para algum outro endereço específico de acordo com a sua configuração.

Nesses casos, em termos de SEO, o problema é não identificar suas páginas com erro e, ainda, transferir diversos links para a página inicial de um site. É importante identificar as páginas com erro a fim de tomar as devidas providências para evitar um direcionamento equivocado e aproveitar as oportunidades para melhorar ainda mais os resultados.

Outro erro comum é que diversas plataformas permitem a criação de uma página personalizada para informar o erro 404, incluindo imagens divertidas, campo de busca e links principais. No entanto, essa página retorna o erro do código de HTTP 200 ao invés de um 404.

Isso faz com que o Google entenda que a página exista, exibindo o mesmo conteúdo errado, o que faz com que o Google indexe aquela página retorna o código 200 e não o status 400.

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Status 50x: 502, 503

Na família de erros 500 ou 50x, os mais comuns são os 502 e 503, que indicam algum erro de servidor. Nesses casos, essa falha é informada para o navegador, que pode travar ou demorar muito para responder após processar por um tempo muito longo.

Esse é um dos casos mais graves no que diz respeito ao funcionamento dos sites. Caso ele seja permanente, pode fazer com que o Google reduza o posicionamento do site. Afinal, o Google não deseja mostrar para as pessoas um site que não responde adequadamente.

Caso isso aconteça, pode ser bastante trabalhoso conseguir que as páginas voltem às posições anteriores. Elas serão indexadas novamente, mas pode ser difícil alcançar os resultados anteriores.

Para testar os códigos do seu site, é possível utilizar o Google Search Console e garantir a solução de problemas em tempo real. Por isso, vale a pena testar as principais páginas do seu site, como a inicial, a do produto campeão de vendas ou qualquer outro conteúdo que você deseja que seja corretamente indexado no Google.

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